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A importância da Cultura da Generosidade para a saúde emocional das pessoas

Em agosto de 2022 a GPTW, “Great Place to Work” (Melhores Lugares para se Trabalhar), que certifica e reconhece os melhores ambientes de trabalho em 109 países ao redor do mundo, lançou o destaque de saúde emocional em mais de 6000 empresas e foi descoberto que a característica que diferenciou as melhores empresas em relação à sua liderança foi a GENEROSIDADE.

E o significado da generosidade nesta pesquisa estava totalmente conectado com a partilha de conquistas e erros.

Quando se fala sobre a Cultura da Generosidade nas organizações, é preciso desconstruir a ideia de que a generosidade se resume em fazer somente para os outros, doando 100% do seu tempo, da sua energia e da sua ajuda.

De acordo com o professor e psicólogo Adam Grant, reconhecer que o seu tempo tem muito valor e que é impossível dizer “SIM” para todos e para tudo é um primeiro passo para compreender que ser generoso não se resume em atender a todos os pedidos o tempo todo.

Você só pode ser generoso com os outros quando aprender a ser generoso em primeiro lugar com você mesmo(a).

Em seu livro “Dar e Receber”, Adam Grant traz um novo conceito sobre a generosidade, traduzido para o português como “Alterismo”, que se trata de uma prática de doação consciente, isto quer dizer, é você ajudar outras pessoas sem prejudicar suas decisões e seus próprios interesses.

Ser uma pessoa alterista não significa você se dedicar 100% do tempo a outras pessoas ou fazer tudo pelos demais. Ser alterista é ter a certeza de que os benefícios da doação irão superar os custos de seus esforços, ou seja, a sua ajuda valerá a pena não somente para o outro, mas também para você.

De acordo com pesquisas realizadas pela Universidade de Harvard, doadores alteristas produtivos apresentam 3 grandes características fundamentais: sabem como ajudar, quando ajudar e a quem ajudar.

Para compreender melhor o alterismo é importante conhecer as características das pessoas, levando em conta o aspecto da generosidade. Elas podem ser: tomadoras, compensadoras, doadoras altruístas e doadoras alteristas.

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O InsAB (Instituto de Alterismo do Brasil) é o primeiro Instituto no Brasil a relacionar o tema generosidade, com produtividade, saúde mental e emocional e diversidade.

Foi criado com o objetivo de construir espaços generosos nas organizações, onde os limites são respeitados, para transformar intenções de diversidade, equidade e inclusão em ações, gerando produtividade sem impactar a saúde emocional de suas pessoas.

Mas o que é e o que não é a Cultura da Generosidade nas organizações?

Quando empresas e líderes compreendem o real significado da generosidade alterista e começam a aplicá-lo diariamente por meio de ações estratégicas e estruturadas, os resultados aparecem, pois o ambiente fica aberto à solicitação e recebimento de ajuda, reduzindo os conflitos e aumentando a energia e a empatia.

É necessário e urgente criar ações voltadas para o social interno (pessoas) do ESG (environmental, social and governance – meio ambiente, social e governança), que visem o bem-estar organizacional, o senso de pertencimento e a geração de resultados sustentáveis nas empresas.

Além disso, alguns fatores impulsionam as ações voltadas ao social, entre eles:

  • Mudança de comportamento do consumidor;
  • Importância da longevidade do negócio;
  • Aspectos legais, como a inclusão na CIP-11 da síndrome de “burnout” como doença ocupacional;
  • Cobrança por posicionamento da marca e reflexo em sua reputação e valor.

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No entanto, para que haja uma transformação genuína no social interno dentro das empresas, e que as ações tenham engajamento, é preciso compreender a situação atual das pessoas na organização, por meio de coleta de dados, diagnóstico e análise.

Para transformar é preciso medir, e este é um grande desafio do social, mas é possível.

Porém, não basta medir, é preciso agir. E para que a ação traga resultados de aumento de produtividade, colaboração eficaz e senso de pertencimento, é fundamental que se construa uma rede engajada na mudança, formada por todas as pessoas da organização.

“A verdadeira transformação no social interno acontece quando conectamos valores e propósito de pessoas com a Cultura Organizacional e isso só é possível quando construímos espaços generosos, onde os limites de cada um são respeitados”, diz Cris Zanata, fundadora do InsAB.

Conheça mais sobre o InsAB, acessando o site: www.insab.com.br

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